dezembro 18, 2012

********************** ANIVERSÁRIO & FÉRIAS

greta garbo


O projeto O FALCÃO MALTÊS, idealizado numa noite de insônia, completou recentemente dois anos e encerra suas atividades deste ano em grande estilo, postando imagens deslumbrantes e praticamente inéditas de astros e estrelas do cinema clássico. 2012 foi um ano marcado por desafios, conquistas e superações. Este blog gostaria de agradecer ao cinema e seus artistas, estudiosos, historiadores, cinéfilos, leitores, jornalistas, colecionadores, parceiros, colaboradores e tantas outras pessoas que me ajudaram e ajudam nesta caminhada. 

No próximo ano, para quem gosta da história do cinema,  estarei novamente aqui a todo vapor. Por hora, tirarei algumas semanas de férias, alimentando meu espírito aventureiro Brasil adentro. Retorno a partir de seis de janeiro de 2013 com a lista dos melhores de 2012 segundo O FALCÃO MALTÊS. Desejo um natal harmonioso e uma passagem de ano com muita energia/alegrias.

nahud em desenho de xico carlos
Cumprimentos cinéfilos,

Antonio Nahud

ASTROS e ESTRELAS

marlene dietrich

rock hudson

miriam hopkins

joan bennett

glenn ford

james mason

lana turner

dolores del rio

alain delon

barbara stanwyck

audrey hepburn

frank sinatra

gene tierney

carmen miranda

james dean

irene dunne

sophia loren

robert mitchum

 merle oberon

jean harlow

claudette colbert

humphrey bogart

grace kelly

myrna loy

leonard maltin fala
 sobre "o falcão maltês"


LEIA TAMBÉM:

UM ANO de BLOG: COM a PALAVRA, o EDITOR

http://ofalcaomaltes.blogspot.com.br/2011/10/um-ano-de-blog-com-palavra-o-editor.html

dezembro 10, 2012

*************** A CORRIDA ao OSCAR 2013

“frankenweenie”, direção de tim burton


A corrida ao OSCAR foi lançada. O primeiro indicativo, o NEW YORK FILM CRITICS CIRCLE AWARDS (NYFCC), geralmente é justo, mas nem sempre coincide com a estatueta dourada da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Grande prêmio anual de cinema, iniciado em 1935 por um grupo de críticos com atuação exclusiva na imprensa nova-iorquina, ganhou relevância e credibilidade através dos tempos. Seus membros são reconhecidos críticos de jornais, revistas e publicações online. 

Contrariando o OSCAR, eles não se esqueceram de Greta Garbo (Melhor Atriz em 1935 por “Anna Karenina / Idem” e  em 1937 por “A Dama das Camélias / Camille”), Alfred Hitchcock (Melhor Diretor em 1938 por “A Dama Oculta / The Lady Vanishes”), Charles Chaplin (Melhor Ator em 1940 por “O Grande Ditador / The Great Dictator”), “Cidadão Kane / Citizen Kane” (Melhor Filme em 1942), Deborah Kerr (Melhor Atriz em 1947 por “Narciso Negro / Black Narcissus”, em 1957 por “O Céu por Testemunha / Heaven Knows, Mr. Allison” e em 1960 por “Peregrino da Esperança / The Sundowners”), Charles Boyer (Melhor Ator Coadjuvante em 1974 por “Stavisky / Idem”) etc.

Este ano, há alguns dias, os críticos do NEW YORK FILM CRITICS CIRCLE AWARDS levaram cinco horas discutindo sobre as obras pré-selecionadas, terminando por atribuir três prêmios ao thriller “A Hora Mais Escura / Zero Dark Thirty”: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Fotografia. “Lincoln”, de Steven Spielberg, recebeu também três prêmios, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro. A produção europeia “Amour” venceu o troféu de Melhor Filme Estrangeiro. Há aspectos interessantes a ressaltar nessa premiação, embora eu tenha assistido até o momento apenas um dos premiados: o sombrio e extraordinário “Amour”. Surpreendeu-me o prêmio de Ator Coadjuvante para o canastrão Matthew McConaughey. 

Sally Field é uma veterana que sempre antipatizei (sinto algo parecido por Shirley Temple, Kim Novak, Tony Curtis, Kirk Douglas, Richard Burton e Julie Andrews), mesmo ciente do seu talento como intérprete. Já a realizadora Kathryn Bigelow, ex-senhora James Cameron, nunca me convenceu. Não custa lembrar que o OSCAR em 2009 considerou, injustamente, o pretensioso e chatíssimo “Guerra ao Terror / The Hurt Locker” o Melhor Filme do ano, sacrificando “Avatar / Idem”. Fiquei contente com os prêmios atribuídos a Daniel Day-Lewis, Rachel Weisz, “Amour” e “Frankenweenie”. Tomara que sejam repetidos no Oscar. A divulgação dos candidatos oficiais, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sai dia 15 de janeiro. A cerimônia do OSCAR acontece dia 24 de fevereiro no teatro do Hollywood & Highlander Center, conhecido como Teatro Kodak.

Confira, abaixo, a listagem dos vencedores:

MELHOR FILME
“A Hora Mais Escura”

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
“Amour” (Áustria)

MELHOR ANIMAÇÃO
“Frankenweenie”

MELHOR DOCUMENTÁRIO
“The Central Park Five”

MELHOR DIRETOR
Kathryn Bigelow por “A Hora Mais Escura”

MELHOR ROTEIRO
Tony Kushner por “Lincoln”

MELHOR FOTOGRAFIA
Greig Fraser por “A Hora Mais Escura”

MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis em “Lincoln”

MELHOR ATRIZ
Rachel Weisz em “The Deep Blue Sea”

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Matthew McConaughey em “Bernie”

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Sally Field em “Lincoln”

MELHOR PRIMEIRO FILME
“How to Survive a Plague”, direção de David France

SAIBA mais SOBRE os FILMES PREMIADOS

A HORA MAIS ESCURA
direção de Kathryn Bigelow

Um pequeno grupo de soldados de elite das forças especiais do exército norte-americano é enviado numa missão especial e perigosa que tem como alvo Osama Bin Laden, um dos homens mais procurados do mundo. Apesar de distribuído pela Columbia Pictures, é produção independente, já que foi produzido por pequeno estúdio, a Annapurna Pictures. Ele está na corrida ao Oscar, ao lado de “The Master”, de Paul Thomas Anderson; “Moonrise Kingdom”, de Wes Anderson; “Argo”, de Ben Aflleck; “Silver Linings Playbook”, de David O. Russell e “A Viagem / Cloud Atlas”, dos Irmãos Wachowski e Tom Tykwer.



LINCOLN
direção de Steven Spielberg

Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, aborda a participação do décimo sexto presidente norte-americano na Guerra Civil, que acabou com a vitória do Norte. Spielberg sabe como contar uma história, pena que tenha um pé no patriótico e no melodramático. E quanto a Daniel Day-Lewis, que faz o papel do lendário presidente,  talvez seja o maior ator do cinema atual. Seus grandes concorrentes ao Oscar do próximo ano são Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman e Anthony Hopkins. Ainda no elenco dessa cinebiografia, Tommy Lee Jones e James Spader.



AMOUR
direção de Michael Haneke

Georges (o ícone Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva, de Hiroshima, Mon Amour, 1959) são um casal de aposentados que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive em um país estrangeiro. Quando Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado, o amor do idoso casal é colocado em teste. Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes. Ainda no elenco, Isabelle Huppert. O Oscar de Melhor Filme Estrangeiro é quase certo para “Amour”. Tem apenas um único concorrente de peso, o francês “Intocáveis / Intouchables”. Mais uma vez, bye bye Brasil.



THE DEEP BLUE SEA
direção de Terence Davies

Estou ansioso para assisti-lo. Adaptação de uma peça de Terence Rattigan, já filmada em 1955 por Anatole Litvak com fenomenal atuação de Vivien Leigh (título no Brasil, “O Profundo Mar Azul”), fala sobre a esposa de um juiz que se envolve em um caso com um ex-piloto da Força Aérea Inglesa. Suicídio, paixão e amor são misturados em exaustão. Segundo os críticos, a performance elogiada de Rachel Weisz não garante colocá-la como uma das nomeadas ao próximo Oscar. Eles preferem apostar em Jessica Chastain, Jennifer  Lawrence, Marion Cotillard, Helen Mirren, Keira Knightley ou Naomi Watts.